4 de junho de 2013

eNc0nTr0

"Abraça-me...", pediu-lhe o vagabundo, meio a medo, meio embriagado ainda da solidão que se fazia sentir. "Vem!", sorriu-lhe a bailarina, no seu olhar fresco e brilhante de um sorriso de vida. Então o pobre vagabundo (todos os vagabundos são pobres...), afastou as suas roupas deitadas no chão, deixou cair mais uma lágrima sobre o chão fresco e caminhou em direção ao infinito.

1 comentário:

Maria disse...

É fortuito ou voltaste à bailarina?
Não sendo uma coisa nem outra...

ABRAÇO-TE!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...