8 de junho de 2013

FaLtA(s)-Me

Falta-me o poema, o canteiro e o fundo do caminho
Falta-me a voz, o silêncio e o vizinho
Talvez um anúncio de solidão
Se esteja a perpetuar no meu coração...

Falta-me a cor, a janela e o sangue do mar
Falta-me o teu abraço, a tua voz, que só tu sabes dar
Talvez um toque de espera na escuridão
Se esteja a perpetuar no meu coração...

Falta-me aquela palavra, rima e cachaça
Falta-me o sorriso forte, a bailarina e o vagabundo que passa
Talvez um tempo na sua imensidão
Se esteja a perpetuar no meu coração...

Falta-me o riso, o punho e a merenda
Falta-me a pintura, a viola e até a agenda
Talvez apenas um soluço na rouquidão
Se esteja a perpetuar no meu coração...

5 comentários:

Maria disse...


Só quero ouvir a tua voz
olhar-te nos olhos
só quero o toque da tua mão
o pão o queijo e o vinho
e um abraço no coração.

Faltas-me tanto que nem sei escrever...

Amo-te!

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

Parecendo atormentado, é belíssimo este poema!

abç e beijinhos para ti e também para a Maria :)

mariam

Ailime disse...

Olá amigo, como sempre magnífica a sua poesia. Beijinho Ailime (e linda essa cumplicidade com a Maria)

mar disse...

Gosto tanto de Vocês... e da falta que me fazem... sabe bem ter saudades vossas...
Beijos nos dois.

OUTONO disse...

...um quebra, sinónimo de "falta"...apenas!
Mas está tudo presente...até o nome!
Abração amigo poeta!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...