3 de janeiro de 2014

tRaNsLúCiDo

Do poema que me corre nas veias
Nos sonhos
Solidões
Ou simplesmente embriaguez
Uma tempestade
Um rio apenas
Um areal
Solto à espera da sua vez...

Do sabor de cada palavra
Os sorrisos
As lágrimas até
Ou quem sabe o abraço do mar
Um mergulho
Um abismo
Que um dia quis cantar...

Dos mistérios da criação
As voltas de mim
Inquietações, fugas
Certezas de um caminho certo!
Margens e pedras
Flores no arrepio do ar
Que de tão longe, se fazem perto...

Sei que escrevo e sou
Sou o que escrevo e também não
Vivo o que tenho, perco ou o medo
















                                                  
                                                          
                                      
                         
                                            
                                                          

1 comentário:

Maria disse...

Sempre no limite
Sempre até ao fim
Sempre o 'talvez'
Sempre no fio da navalha
sem existir.

Beijo.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...