Pego na tua mão e o cheiro invade-me. Sinto a pele efevrescente e carregada de história. Ainda sei do aconchego nos meus cabelos, da voz na minha saudade e do passo certo. Porque é que a vida teima em lembranças? Diriam que é bom, que cura, que é uma forma de eternidade... Não me convenço muito. Porque o teu estar ou não estar era uma decisão tua; não minha.
1 comentário:
Quantas vezes o estar e o não estar não depende de nós...
As lembranças fazem parte da nossa memória, da nossa estória, logo, da nossa vida.
O cheiro, esse, nunca sai de nós. Como o olhar. Ou o abraço. Que te dou. AGORA!
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