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Por dentro deste sufoco morro mais um bocado
Arranco de mim a minha pele ardente
Esburaco o futuro por entre résteas de passado
E enterro-me só, na maré de todo o presente...
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Nem me acautelo. Assumo cada som enfraquecido
Pouso o corpo sobre mim. Pergunto-me se existe
Canto para dentro tudo o que tenho sido
Sem saber se o amor vence ou resiste...
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Morro devagar nas lágrimas dos rios de mim
Curvo-me perante a inquietação de morrer
Anseio que tudo isto chegue um dia ao fim
E que possa finalmente ter tempo de viver!
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10 comentários:
Fiquei sem saber o que dizer...
Profundo, sentido...
Já o li duas vezes e percebi que cada vez que o reler...mais agarrada fico a ele.
Beijo Silencioso
Li, reli e perdi-me na teia destas palavras. Muito bom! Parabéns Pedro!
Beijo
um beijo Pedro!
É tarde e está escuro.
Tento "ver-te alem"
atravez desta ansia de doçura nestes teus versos,
que irão adormecer comigo agora...
-Nao sei se vou ter tempo de te viver...tal é a marcha apressada desta vida, tal é o sufoco deste meu caminho...
BEIJO-TE
Magnífico, como sempre...
Beijos
Quando o crepúsculo desce e a noite cresce, o sonho faz-me suspirar.
Beijinhos embrulhados em abraços
De tempos em tempos, o tempo coloca um ponto final nalguns sentimentos, para que tenhamos tempo de viver.
Jokas
Poema doce,sereno,cheio de doçura.
Boa semana
Bjs Zita
Um texto muito bom!
Gostei!
É lindo, é forte, é intenso.
Inquieta-me... não sei porquê...
Beijo, Pedro
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