20 de julho de 2008

cAiS


A saudade é uma voz eterna no peito.

13 comentários:

pin gente disse...

a saudade ocupa-me os espaços esvaziados pelo tempo
sopra ventanias de mar para na tempestade se apossar de mais
o peito enche-se de nada
cobre-se de um manto negro de luto
esconde-se atrás de um sorriso calmo
da maturidade crescente
dos cabelos branqueados pelos anos
e morrerá no mesmo dia da minha morte

Carla disse...

uma voz que se pinta de silêncio, mas que nunca se cala
beijos

Teste Sniqper disse...

Quem conhece a sua ignorância revela a mais profunda sapiência. Quem ignora a sua ignorância vive na mais profunda ilusão.

Parapeito disse...

"Sentimos saudade de certos momentos da nossa vida e de certos momentos de pessoas que passaram por ela."
Carlos Drummond de Andrade

****

Sha disse...

A voz que quanto mais calada, mais a ouvimos...

Beijo
Sha

Unknown disse...

Passei por acaso...mas os teus textos...e esta tua ultima frase tocaram-me muito....
um abraço
brisa de palavras

Osvaldo disse...

Caro amigo Pedro;
Mais uma bela definição da palavra (tanto nossa) SAUDADE...
A verdade é que a ternura contida na palavra acaba por nos dar Saudade dos dias de Saudade.
Nunca me senti triste nos dias de Saudade, antes pelo contrário, a Saudade faz-nos voar até aos dias de alegria...
Como é bom sentir SAUDADES.
Um abraço

asvelasardemateaofim disse...

sem mais!

bjo

Maria disse...

A saudade é muito mais que isso, Pedro. Por que se fosse "só" isso...

Um beijo

mariam [Maria Martins] disse...

o título... a foto... muito bem visto!
quanto à saudade... devemos fazer-lhe um afago, se nos fizer bem à alma... senão, fazemos um esforço e arruma-se lá no fundo da gaveta...

um sorriso :)

mariam [Maria Martins] disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
mariam [Maria Martins] disse...

upss... por repetido, eliminei o coment :)

Paula Raposo disse...

Concordo. Uma voz que grita eternamente.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...