11 de julho de 2008

pEdRaApEdRa

Não espero mais nada senão a vidaO sumo fresco e colorido dos caminhosOs aromas carregados entre espinhosOs calos cansado dos passos e dos ninhosOnde a minha respiração acontece assim servidaNão espero mais nada senão o mundoO canto gritado de todas as paixõesAs mantas enfeitiçadas dos coraçõesAs voltas das tempestades e dos serõesOnde a morte geme em sussurro profundoNão espero mais nada senão tudo esperarSei que sou, que és, que somos sorrisoLágrima e abraço forte e precisoConta de colar deslumbrante e concisoQue me envolve, como se fosse simplesmente... mar

8 comentários:

Alice Matos disse...

Nada mais... que o tudo que importa...

Obrigada pela tua visita, Pedro...
Aqui fica o meu carinho para ti... Ler-te é um privilégio!

Beijo...

Maria disse...

Não esperas mais nada... mas já esperas tudo...

Um beijo, Pedro

Carla disse...

um gemido entre lágrima e sorriso!
bom fim de semana
beijos

Dois Rios disse...

O não esperar mais nada é em si, a completude.
Beijo,

BlueVelvet disse...

Depois de tudo o que espera, simplesmente...não há que esperar mais nada.
Que o mar esteja sempre na sua vida.
Veludinhos azuis

E que tal um guronsan:)))

pin gente disse...

recordo uma
musiquinha...

ouvia-a dos lábios
da minha avó

falava de abraços

de um só,
ser pouco

de uma conta
certa

de um aperta...
aperta

recordo que
não havia conta

os abraços davam-se
e recebiam-se

sem conta ou medida

num apertado
apertadinho

aconchegado
aconchegadinho

eram pedidos

por olhares perdidos

e oferecidos

por peitos doridos

recordo
aquela musiquinha

na sua voz

ai dá cá
mais outro...

ora aperta...
aperta

felizmente passou-se
sempre
da conta

aprendi a dar
abraços

tão envolventes
como os do mar


deixo-te um desses, pedro
luísa

bsh disse...

Comovente...

Parabéns.

http://desabafos-solitarios.blogspot.com/

mariam [Maria Martins] disse...

Belo e sentido poema...
Ler seus escritos é um prazer....
Obrigada.

Bom fim-de-semana
cheio de ~ felizes pequenos-nadas ~
um sorriso :)


ah! este, achei uma pequena maravilha...grande

"COR

"Apertas-me?", perguntou a mão.
"Claro!", respondeu a outra...
"De que me vale existir se não te apertar?"
"Constróis?", perguntou de novo a mão.
"Claro!", respondeu de novo a outra...
"De que me vale existir se não construir?"

"Ama-me...", pediu.



E as mãos foram."
«Pedro Branco» in, DasPalavrasAtravésdosOutros

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