14 de dezembro de 2008

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A minha viagem rompe-se na solidão
Corre-me pelas veias no peito em brilho que cega
Arde-me e nunca sossega
Percorre-me o tempo, sem tempo nem perdão
A minha viagem sou eu outra vez
Sempre eu, inquietantemente
Afaga-me o frio demasiado rente
Ao que me irá um dia matar, talvez
Rasgo-me pelos versos em fogo que arde
Desfaço-me pelos trilhos de ser assim
Despejo-me infinito em dores de mim
Porque tudo é cedo e tudo é tarde...

8 comentários:

Maria disse...

Nem imaginas como estas palavras ficaram aqui, dentro do peito...
"não vês que esta dor dói?"

Um beijo, Pedro

as velas ardem ate ao fim disse...

Despejo-me infinito em dores de mim
Porque tudo é cedo e tudo é tarde...

Belissimo!

um bjo

Anónimo disse...

porque não há horas no tempo da vida...

beijo Pedro

Paula Raposo disse...

Sem dúvida. Um prazer ter-te conhecido, por um fugaz instante, no dia 5. Bjs

Conceição Bernardino disse...

Olá venho desejar um Santo Natal.
Não existe um Natal ideal, só o Natal que você decida criar como reflexo dos seus valores, desejos e tradições. (Bill McKibben)
Beijo
Conceição Bernardino

cristal disse...

"...Desfaço-me pelos trilhos de ser assim..."

São assim aspalavrasquenosunem...

Belo momento poético!

Um Abraço Pedro

e

Uma boa semana

ausenda hilário disse...

A nossa viagem...
somos nós
olhos
nos olhos
sentindo
o eu...!

Beijo

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,

"A minha viagem ... porque tudo é cedo e tudo é tarde..."

muito sentido...

no dia 13, foi um gosto!
deixo um abraço afectuoso
e o meu melhor sorriso :)

e FELIZ NATAL!

mariam

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...