Hoje quero soltar-me feito lágrima. Tempestade das memórias e dos sonhos incompletos. Marés vivas da destruição. Sargaços à deriva no mundo... Sei que o futuro volta sempre por mais que o queiramos evitar. Se pudesse não o deixava vir. Tenho medo. Por isso prefiro soltar-me enquanto é tempo. No tempo em que nem tempo tenho para pensar no tempo porque o tempo pode ser outro... Quem sabe se nessa lágrima feita tempestade eu não encontre o manto do aconchego ou o sorriso dos passos. Por isso grito. Hoje grito a tudo e a todos. Desculpem. A TUDO E A TODOS. Não sei da calma do amor. Não sei dos olhares e da saudade. Não sei das fotografias. Nem das canções. Muito menos dos versos. Mal sei de mim... Só queria poder soltar esta lágrima de sangue que brota por dentro dos meus dedos e me aprisiona a voz. Talvez tudo possa ser tela e aguarela no parapeito dos meus pensamentos. Esses guerreiros assassinos que me conquistam a desgraça. Hoje quero soltar-me feito lágrima. No insossego de um beijo sempre pronto a dar...
20 de fevereiro de 2009
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Hoje quero soltar-me feito lágrima. Tempestade das memórias e dos sonhos incompletos. Marés vivas da destruição. Sargaços à deriva no mundo... Sei que o futuro volta sempre por mais que o queiramos evitar. Se pudesse não o deixava vir. Tenho medo. Por isso prefiro soltar-me enquanto é tempo. No tempo em que nem tempo tenho para pensar no tempo porque o tempo pode ser outro... Quem sabe se nessa lágrima feita tempestade eu não encontre o manto do aconchego ou o sorriso dos passos. Por isso grito. Hoje grito a tudo e a todos. Desculpem. A TUDO E A TODOS. Não sei da calma do amor. Não sei dos olhares e da saudade. Não sei das fotografias. Nem das canções. Muito menos dos versos. Mal sei de mim... Só queria poder soltar esta lágrima de sangue que brota por dentro dos meus dedos e me aprisiona a voz. Talvez tudo possa ser tela e aguarela no parapeito dos meus pensamentos. Esses guerreiros assassinos que me conquistam a desgraça. Hoje quero soltar-me feito lágrima. No insossego de um beijo sempre pronto a dar...
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5 comentários:
Hoje não tenho palavras para ti. Mas tenho um abraço. Nesta tempestade de palavras recolho a tua lágrima e guardo-a. E tenho um abraço. Terás o meu grito, sempre que necessário. e também o meu abraço. Solta-te em lágrima, deixa que escorra e fique no passado. O manto do futuro aconchega-te. E o meu abraço. O meu abraço...
Forte!...
Um Abraço Pedro
Nada mais consigo escrever!!
(as palavras parece que fugiram e as lágrimas são tão teimosas...)
Solta essa lágrima e levanta voo como a pomba, gira em torno de ti, apenas Tu.
E eu deixo-te um beijo, limpo a lágrima e abraço-te com tranquilidade e carinho.
e... não consigo dizer mais nada...
Boa Pedro, agora só tens de ir ao meu Blogue dar uma olhadinha, ok? beijinhos
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