4 de junho de 2009

c0nTrAdIçÃo



Danço a solidão de cada amante

Preso aos passos de ir sempre adiante

Em jeito firme, quente e possante

Que de todas as valsas se faz por dentro de nós...
Canto o riso e a saudade em forte maré

Nos versos de quem sabe e de quem é

Nas lágrimas da ternura que nos deixamos ter

Como um rio que em nós se desagua para de novo nascer
Fundas são as linhas da paixão

O trilho livre de deixar ir o coração

Solto em tudo, em todos, na sua direcção

Que nos deixa em paz, nunca sós...

8 comentários:

Maria disse...

Acompanho a tua dança e o teu canto
sempre livre, como tu
que a saudade se faz rio
e quando chegar o frio
e o teu corpo estiver a nu
terei para te cobrir o meu manto

Beijo-te, sempre.

Unknown disse...

E como gente perdida continua o escritor uma valsa infinita onde tudo é Amor.

Amor e Encanto: motivos da valsa.

Gostei. Muito. Mesmo.

Sandra.

Maria disse...

Como dizer da alegria de há um mês senão assim:

Menina de tantos olhos
Amor espumado de ti
Regaço de tantos colos
Grito gritado, sim
Amigo ponte barco mão
Rio inteiro e sua margem
Infinita ternura no coração
Desejo de sangue, estrada e viagem
Abraço Abril nosso. Quente. Sempre. Forte. Para sempre.

Um beijo para ti, Pedro
Vários lá para casa...

Lídia Borges disse...

É tão ternurento este cantinho que sempre que cá venho fico sem palavras pela beleza e harmonia nas palavras que encontro.
Só posso desejar Felicidades a quem assim se dá.

Um beijo

Carminda Pinho disse...

Este poema transpira amor...
:)
Beijo, Pedro

tulipa disse...

Bela a tua poesia, Pedro.

Atrasada nas minhas visitas, um pouco ausente da blogosfera, volto devagar...
Hoje li um post sobre:
"sucesso individual"...
Penso que foi o que acabei de obter.
Se quiseres comentar o meu post do blog "Deabrilemdiante" ficarei muito grata.

Bom fim de semana.

Beijo com amizade.

Anónimo disse...

Vamos dançar?
Sim...
Rir, cantar a saudade. Num riso limpo, transparente, no olhar de quem se quer bem, de quem caminha e sabe os passos da dança que é a vida?
e depois deixas-me na marquise? :))

beijos Pedro e um xi-coração

Ana disse...

Dançando a solidão com palavras de presença. O voo livre do coração em direcção à poesia e à ternura.

Um beijo, Pedro.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...