Saberei eu inventar-me em mar
E talvez uma tempestade nascesse
Arrancando do meu peito um novo amor
Cantando marés entre ternura e calor
Só para que tudo grite e regresse
Ao mais fundo do nosso olhar...
Saberei eu inventar-me livre em corrente
Como quem agarra o tempo e o areal
Arrancando em nós o tempo seguro
Cantanto as fontes de um rio mais que puro
Que desague no limiar do bem e do mal
E a noite adormeça finalmente...
Saberei eu ser-me solitário e poeta
Pelos trilhos da nossa peregrinação
Forte onda que se entrega no abraço
Sargaços, pegadas de amor e cansaço
Maresia eterna da minha mão
Que em mim, se faz madrugada inqueita
7 comentários:
excelente este 'mar em mim'!
nem fazes ideia dos poemas q tenho sobre o mar, inclusivé, vou procurar um escrito c este título, pertencente a um blog q tive...
gostei especialmente da "maresia eterna da minha mão".
tarde feliz, com mt mar (pk está calor e bom p/ a praia ;). um bj
Bebe o mar todo com a boca e o olhar
Mergulha e beija a água fria e respira
Deixa que a areia se escape entre os dedos
E que a espuma das ondas te lamba, sarando a dor
Saberás então do azul e do cheiro do mar
Da rocha do sargaço do abraço e até da ira
Com que o mar se desfaz contra os rochedos
E o teu grito descansa por fim no colo do amor
Beijo-te, Pedro
O desejo de inundar-se de Mar,
à procura de uma quieta madrugada...
A madrugada que o MAR desperta nas mãos dos poetas.
Olá!:)
Se tu souberes, dizes-me como se faz?
Eu sei que tu vais saber.
Eu quero uma tempestade. estou farta de mares calmos. quero a inquietude que já não sinto há muito tempo.
Mas se souberes dizes-me? de que é feito o teu mar?
Ainda bem que a tua porta estava aberta, pude admirar um mar de emoções....parabéns.
Boa semana
O mar que nos acalma e nos desperta. O mar que nos saceia os sentidos.
Como eu gostava de o sentir todos os dias ...
Um sorriso para ti, e um beijo também, claro.
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