O meu tempo é um silêncio mascarado de uma solidão que espera. As marés não perdoam e eu canto. Não esqueço o vento que me afaga a pele a cada hora. Nos abraços que sempre me entram pelas madrugadas ou nas saudades que se vão pintando de todas as cores. Em versos. Ou em janelas abertas que não sei decifrar... O meu tempo grita-me para que nunca desista. E não desisto!
5 comentários:
NUNCA!!!!!!
Saudades de vir aqui...
Beijinho, Pedro*
não desistas. nunca.
sabes qual é a maior tristeza do vento?
é não ser colorido... se fosse a sua presença era sentida e desenhada em forma do beijo que agora te deixo, não o vês porque não tem cor...
mas sentes?
É de noite que entras em mim, devagarinho, num sonho que deveria ser apenas meu. É de noite que o teu silêncio me grita com mais força, num tempo que é só nosso. É pela madrugada que sais de mim, feito abraço, e o teu sorriso se escapa até voltares, no tempo que é teu.
Lindíssimo, Pedro. Lindíssimo. E por vezes é tão difícil não desistir...
Beijos
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