Não me percas no silêncio da tua dor
Não há vento que seja mais eterno que a morte
Nem mesmo o desejo ou o amor
Ou tudo o que se inventa para parecer forte...
Não me percas no grito do sofrimento
Não há mais nada para além de nós?
Como se um dia o meu chorar te abraçasse lento
E nunca mais nos sentíssemos sós...
Não me percas na ausência do teu olhar
Não há marés perfeitas no que vejo
É canção solta, o abraço com que me faço acompanhar
E sangue, o perfume que nos fica num só beijo
Não me percas, não!
A vida corre-me sem sossego ou certezas
Mal sei da cor da minha pele em inquietação
Quando te vais pelo nó das impurezas...
Mas se me perderes, mesmo chorando
Deixa ficar o teu nome em mim
Para que me pergunte até quando
Terei de ter-te próximo demais do fim...
Não há vento que seja mais eterno que a morte
Nem mesmo o desejo ou o amor
Ou tudo o que se inventa para parecer forte...
Não me percas no grito do sofrimento
Não há mais nada para além de nós?
Como se um dia o meu chorar te abraçasse lento
E nunca mais nos sentíssemos sós...
Não me percas na ausência do teu olhar
Não há marés perfeitas no que vejo
É canção solta, o abraço com que me faço acompanhar
E sangue, o perfume que nos fica num só beijo
Não me percas, não!
A vida corre-me sem sossego ou certezas
Mal sei da cor da minha pele em inquietação
Quando te vais pelo nó das impurezas...
Mas se me perderes, mesmo chorando
Deixa ficar o teu nome em mim
Para que me pergunte até quando
Terei de ter-te próximo demais do fim...
2 comentários:
Já pensaste que por vezes somos nós que nos perdemos das coisas que antes eram importantes?
Adorei Pedro.
Pessoas existem que nunca perdemos e que nunca nos perdem: as que ficam tatuadas em nós!
abraço
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