São as sombras dos meus sonhos na parede. Um pedaço de mim com tanta sede... São os ventos que me assaltam a saudade. A minha pele perdida nos olhos da cidade... São os silêncios de ti a gritar-me o olhar. O tempo, sempre o tempo, a mandar... São as esperas devastadoras demais. A plenitude de um vagabundo perdido pelos sinais... São as memórias que atrolpelam os dias. A morte à espreita por entre espasmos e asfixias... São os muros, os medos, as culpas, as mentiras, as palavras só palavras, as mãos feitas luvas, a respiração de plástico, o corpo simplesmente... É este o meu presente...
3 comentários:
Apenas um momento. E vida! Muita!.
Beijo.
Este eu vou guardar, Pedro. Está sublime.
Abraço.
As sombras só existem pela influência da luz. Uma réstia de luz chega para desenhar sonhos sem sombras na profundidade das palavras.
L.B.
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