12 de setembro de 2010

aTuAmÃo

Existe uma falésia que leva o meu pensamento até ao mar. Perto do vento. Perto do sol. Perto das cores. Dentro de mim. Todos os sonhos se tornam possíveis. Às vezes, as rochas são feitas de pele quente, amor profundo e desejo. Outras, de silêncios que no meu peito embalam as marés. É alta, a minha falésia e nela me perco quase sempre. Os meus passos parecem firmes, mas é um engano... Os trilhos são tão estreitos e tudo é tão alto que as vertigens se apoderam do meu corpo e fico turvo como uma tempestade. Nessa altura, a tua mão. Só assim sobrevive a minha calma e o meu canto...

4 comentários:

OUTONO disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
OUTONO disse...

O embalo das tuas palavras...colorido de uma mão poema...
Bravo, poeta amigo!

Maria disse...

Viajas comigo para a Ilha. De falésias altas e abruptas. De cores tantas. Tão perto do sol. Onde o vento uiva de noite (às vezes de dia) mas que eu assumo como um cântico de sereias. As que dormem nas rochas, banhadas pelo luar e cobertas com um manto de estrelas.
Viajas comigo para a Ilha. De todos os sonhos. De todos os ventos. Onde me perco e renasço. Onde rejuvenesço apenas porque mergulho naquele mar. Que tu já conheces. Nesta ilha, o teu corpo. Inteiro. As tuas mãos. Vem. Vou mostrar-te o que ainda não conheces de mim...

Beijo-te.

Anónimo disse...

existem as tuas palavras, os teus pensamentos, as tuas cores o teu olhar, o teu sorriso e o mar sempre o mar...
e é tão bom ler-te.

beijossssssssssssssssss

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...