Nada mais que o silêncio que o mar tem tanto de mim. O meu voo é este. Nas profundezas das marés que as viagens perseguem no seu tempo. Nas surpreendentes palavras que se atiram ao meu peito e me deixam sem ar. Cada momento é sempre único e eterno quando os olhos são livres assim e o vento nunca morre. Nada mais que o silêncio para este laço que a minha pele sua, no brilho de um corpo que canta. Ou uma cascata que o meu coração transforma para desaguar sempre junto a ti. Porque sou apenas eu.
20 de setembro de 2010
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oTeMp0
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3 comentários:
Ou 'saber-te'.
Não são precisas palavras para me sentires. Mesmo à distância sabes que o meu olhar te sorri.
Quem sabe se o voo desta gaivota não me leva no vento até perto da foz...
Beijo-te.
Gostei tanto de vir por aqui e ler um texto poético tão conseguido, tão sentido e lúcido ao mesmo tempo que se torna incomentável, está lá tudo...
Volto.
Um abraço
Branca
um gigantesco apenas. Quando és tu.
Lindo. Como sempre
Beijo
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