11 de agosto de 2011

sÃo


São os caminhos perdidos no futuro
São lágrimas à espera de chorar
Fonte de um coração rico e puro
Que não conhece os segredos do seu caminhar

São os labirintos do silêncio inquieto
São marés que nunca chegam a parar
A pele, num vagabundear atento e secreto
Que se perde sempre, só para se reencontrar

São asfixias vertidas sobre um corpo quente
São desejos do reencontro para de novo cantar
A voz, trémula, cheia, rouca e potente
Que se grita neste tempo de viver e esperar

2 comentários:

AnaMar (pseudónimo) disse...

SÃO silêncios que gritam poesia

Maria disse...

São os versos e as canções e o olhar e a voz e o abraço teu que me faltam. É o tempo de te esperar.

Beijo-te, de longe...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...