
São os caminhos perdidos no futuro
São lágrimas à espera de chorar
Fonte de um coração rico e puro
Que não conhece os segredos do seu caminhar
São os labirintos do silêncio inquieto
São marés que nunca chegam a parar
A pele, num vagabundear atento e secreto
Que se perde sempre, só para se reencontrar
São asfixias vertidas sobre um corpo quente
São desejos do reencontro para de novo cantar
A voz, trémula, cheia, rouca e potente
Que se grita neste tempo de viver e esperar
2 comentários:
SÃO silêncios que gritam poesia
São os versos e as canções e o olhar e a voz e o abraço teu que me faltam. É o tempo de te esperar.
Beijo-te, de longe...
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