Na vela do navio que se perdeu
No mar espelho de sonhos tantos
Encontro os silêncios do que nunca me aconteceu
Fortes tempestades, aromas e encantos
Faz-se a viagem louca no tempo perdido
Fantasmas à solta num corpo que não é meu
Cada pedaço dos gritos um caos esquecido
Na vela do navio que se perdeu...
Não se canta o punho que se ergue na luta
Fechado que está entre saudades e mantos
A maré perpetua-se numa onda astuta
No mar espelho de sonhos tantos
Volta-se uma pequena morte de nada
Vozes que se levantam num abraço que se deu
E ns versos duma mansão sem jardim ou fachada
Encontro os silêncios do que nunca aconteceu
Rasgam-se os sorrisos e os trilhos regressam a nós
Que das viagens há sempre demasiados prantos
Os rios, devaneios cansados à procura da foz
Fortes tempestades, aromas e encantos
1 comentário:
desses versos quebrando marés
encontrando um amor que é
esse braço de mar
esse imenso de amar, é. Porque amar é maré, amor!
É sim senhor.
O ritmo dos teus versos, Pedro me trouxeram um som de maré, um vai e vem na calmaria das repetições.
Seu lugar me cativou.
Beijo na alma,
Sam
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