20 de janeiro de 2014

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Pudesse a espera ser água,
Sempre fonte, a dançar e a cantar
E seguramente se chamaria mar...
Pudesse o desejo ser terra,
Brotando flores e cheiros sem fim
E talvez se chamasse manto ou jardim...
Pudesse a ansiedade ser céu,
Conjunto de pinturas sem cansar
E provavelmente se chamaria ar...
Pudesse o medo ser sossego
Ternura e sorrisos plantados nos vendavais
E com certeza os meus olhos não chorariam mais...

2 comentários:

José Santos disse...

Pudesse contagiar, eu, todo o mundo, com a tua felicidade...

(As noites em Moledo são muito frias...)

Beijos aos dois!

Maria disse...

Os teus olhos agora só sorriem. E tanto...

Beijos aos dois.
(eu, grávida de avó)

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...