No cais vazio do canto que vai
Na solidão tranquila que tropeça mas não cai
No sossego desta embriaguez feita rio
No calor do tanto que é ter frio...
No poema de ti, em lágrimas fortes e roucas
Nas distâncias, sempre muitas, sempre poucas
Na saudade, eterno mar em mim cantado
No sonho que tento, no meu dormir acordado...
Na viagem que se quer e se faz
Na loucura de morrer de amor e paz
Na canção que fica nas paredes do meu andar
No sorriso onde o teu nome irá desaguar!
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