Caminhamos inteiros, em ti, em mim, sem perdermos o amor e a enxada...
Levantamos o olhar e a voz

Regressamos finalmente, talvez não, talvez sim, a nós, por entre a alma apertada...
A vida... de novo começada!
margens? De fora de mim, na peugada de uma nuvem? De que lado? Aberto à respiração do tempo? Prisioneiro no seu próprio nome? Talvez do lado de cá, como num espelho... Talvez no lado de lá, na intimidade da luz... Ou será que é só deste lado que as palavras têm forma? Ou desse, por onde tudo se arrisca. Assim. De um lado, onde o avesso se torna mais que a simetria de uma nova reconstrução. Do outro, onde nunca chegamos a partir nesta viagem de andarmos de lado para lado sem nunca chegar. De que lado estou eu? Interessa?
Perdido na corrente de algum trilho?
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Encostado a uma sombra secreta?
Um dia saberemos encontrar todos os embalos de nos arranhar no peito as correntes da nossa memória em direcção aos olhares mais atentos. Um dia encontraremos nas palavras o que falta?
O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...