21 de junho de 2007

CaDaCaCoQuEfIc0uPaRtId0


Cada caco que ficou partido
No caminho onde colheste o mel
Deixou-se abandonar ao desaparecido
Enraizando o mar numa simples folha de papel...

Assim ficou e assim se perdeu
Aquele jarro procurado.
A simples folha de papel ardeu
Sem que nada fosse conquistado.

O mel e o caminho
Permanecem sós,
Bordados à toa no teu ventre de linho.

Foi quando se rebentaram os nós
Que seguravam os barcos ao cais
E eu, pela primeira vez,
Desejei que não partisses mais...

8 comentários:

Som do Silêncio disse...

Olá!

Bonito e Sentido!

Beijo Silencioso

Maria disse...

Os nossos desejos, e as partidas que não desejamos....
... mas que acontecem....

Beijo sentido, Pedro

Maria disse...

Coloquei o "boneco" (desculpa não me ocorre o nome correcto; deve ser da hora ...)da tua apresentação ao vivo, no meu blog. Espero poder ir ouvir-te num dos três últimos espectáculos.
Beijinhos

Paula Raposo disse...

Gostei deste poema!

ruth ministro disse...

Deixo-te uma palavra de reconhecimento...

Nomeei-te para as 7 maravilhas da blogosfera. Passa pela nuvem :)

Beijos

pin gente disse...

desejo, uma palavra terna.
quantas vezes se deseja que se não parta uma única vez...
e quantas mais se deseja que se não parta mais... e nunca mais...

Maria P. disse...

Apenas desejos...

Um beijo*

maria josé quintela disse...

às vezes é preciso juntar os cacos.

um beijo.






PS: o outro lado é muito longe pedro!

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...