Cada caco que ficou partido
No caminho onde colheste o mel
Deixou-se abandonar ao desaparecido
Enraizando o mar numa simples folha de papel...
Assim ficou e assim se perdeu
Aquele jarro procurado.
A simples folha de papel ardeu
Sem que nada fosse conquistado.
O mel e o caminho
Permanecem sós,
Bordados à toa no teu ventre de linho.
Foi quando se rebentaram os nós
Que seguravam os barcos ao cais
E eu, pela primeira vez,
No caminho onde colheste o mel
Deixou-se abandonar ao desaparecido
Enraizando o mar numa simples folha de papel...
Assim ficou e assim se perdeu
Aquele jarro procurado.
A simples folha de papel ardeu
Sem que nada fosse conquistado.
O mel e o caminho
Permanecem sós,
Bordados à toa no teu ventre de linho.
Foi quando se rebentaram os nós
Que seguravam os barcos ao cais
E eu, pela primeira vez,
Desejei que não partisses mais...
8 comentários:
Olá!
Bonito e Sentido!
Beijo Silencioso
Os nossos desejos, e as partidas que não desejamos....
... mas que acontecem....
Beijo sentido, Pedro
Coloquei o "boneco" (desculpa não me ocorre o nome correcto; deve ser da hora ...)da tua apresentação ao vivo, no meu blog. Espero poder ir ouvir-te num dos três últimos espectáculos.
Beijinhos
Gostei deste poema!
Deixo-te uma palavra de reconhecimento...
Nomeei-te para as 7 maravilhas da blogosfera. Passa pela nuvem :)
Beijos
desejo, uma palavra terna.
quantas vezes se deseja que se não parta uma única vez...
e quantas mais se deseja que se não parta mais... e nunca mais...
Apenas desejos...
Um beijo*
às vezes é preciso juntar os cacos.
um beijo.
PS: o outro lado é muito longe pedro!
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