18 de junho de 2007

eNtRe

Por entre as noites de perdição
A vida morre devagar
Embrulhada nos ventos da paixão
Dos poemas abertos de par em par
Que nos fazem canção
Que nos acordam outra vez ao sonhar

Por entre as noites de amor fugidio
A vida volta-nos as costas a rir
Dá-nos calor e dá-nos frio
Mostra-nos que temos de partir
Que somos um nada sem vazio
Que somos tudo em cada fugir

Por entre nós mesmos perdemos o norte
Damos tudo e ficamos pequenos na serra
Perdidos nos sonhos de maré forte
Nas luas que iluminam esta terra
De onde nascemos com sorte
De onde morreremos na guerra

Entre...

9 comentários:

ruth ministro disse...

Por entre as tuas palavras brotam sentimentos...

Beijos

Som do Silêncio disse...

Este é daqueles que marcam, sabias?
Gostei...

Beijo Silencioso

Espirito da Lua disse...

Olá

Gostei,,,esta muito giro;)

Bj Lua

as velas ardem ate ao fim disse...

A vida e a morte.

O eterno convivio.


bjinhos

Maria disse...

"Por entre as noites de amor fugidio"...
Gosto!
"De onde morreremos na guerra"...
Porquê?

Beijo, Pedro

mafalda disse...

Sabes escrever poesia. Gostei. Vou voltar para te ler mais.
Um beijo.

pin gente disse...

que não nos acordem dos nossos sonhos... daqueles que queremos sonhar.

Maria P. disse...

Entre os dois lados - a linha da vida.

Bjos*

Ana disse...

Parabens estÁ linduh...intenso.
amei...****

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...