Apetece perguntar de novo: Onde está o poeta? Talvez na praia à espera que uma onda lhe traga uma palavra em cor de verso... Talvez à beira-rio no reflexo das águas que lhe devolvem o olhar e lhe recebem as lágrimas... Talvez no monte, perto das estrelas e de todos os aromas que um dia alguém plantou... Talvez...
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O poeta é um esperador. Fingidor? Quem sabe. Esperador, seguramente. Porque quem assim espera sabe que não passa um segundo sem que o seu pensamento não voe em direcção a mais uma ternura!
10 comentários:
E é tão bom quando isso acontece...
Beijo Silencioso
então residirá a diferença entre o fingidor e o esperador... o voo em direcção a mais uma ternura.
Passei para te deixar um beijo
O poeta que há em ti é também um perguntador, inquieto...
Ternura!
Beijo, Pedro
Inquietação da alma!
E viva o poeta e sua poesia...
onde estaríamos sem ela...
Já o dizia Fernando Pessoa... O poeta é um fingidor... Eu sempre concordei com ele. O poeta cria mundos, cristaliza sentimentos inatingíveis, ri quando chora, chora quando ri, ama mesmo quando o amor acabou... O poeta é alma inquieta no movimento de uma caneta que dança com o papel...
no monte, para estar perto das estrelas... talvez.
mas amanhã serás tu o poeta... fingidor, ou esperador?
Às vezes desesperador... mas vale a pena lutar contra os ponteiros e depois ler esperança e tomar rumo. Um beijo.
O poeta é um solitário. Beijos.
O poeta é um poeta e nada mais acrescento!
Abraço
Jorge
http://vagabundices.wordpress.com/
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