20 de março de 2008

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Céu. Perto de mais das arribas à boca das ondas. Criação das memórias em volta das obsessivas vertigens dos passados em perseguição do futuro. Por onde se esboçam os sorrisos e as lágrimas de correntes em margens junto, formando os rios da nossa alma. Chove. Cada gota recebe-me os sonhos e transporta-me para junto de todas as viagens. Raposódias de silêncios que nos ecoam as mãos em pontas de dedos que se procuram. Chão. Fermento por onde os passos se transformam na fome mais antiga de todas. A das veias. Que nos transportam sempre.

4 comentários:

Maria disse...

As pontas dos dedos que se tocam
se enlaçam
se entrelaçam
saciando a fome mais antiga de todas...

Um beijo, Pedro

Maria P. disse...

A pele que se toca...

Beijos e Boa Páscoa, Pedro*

eu disse...

mãos que se tocam pensamentos que se misturam e nos transportam para sempre...

boa páscoa :)

Gabriela Rocha Martins disse...

não há fome de Poesia

por aqui

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muitas amêndoas e feliz páscoa

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um beijo

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...