No afago quente dos segredos
Sei-te, ó poeta, na penumbra dos teus olhos!
Cheiro-te o pó das palavras
Com que sempre me deixei morrer,
Revigoro-me num novo regresso
Num estilhaçar dos corpos em cio.
Carrego-me, ó poeta, por momentos de prazer e dor!
Só por sentir os dias...
5 comentários:
Nestes momentos, entre segredos, na penumbra das palavras que surgem dos corpos, azedos, nos sorrisos intempestivos, talvez dos olhos que sangram e dos outros nomes, surge um novo afago, o teu. Estás a ver? Vive oculto para lá das rochas. O corpo sustente algo que fala da vida, o outro grito da morte, um regresso de cio, onde carregas a dor, essa que também é a minha, essa que se perde na soma dos dias, os dias da entrega, com tudo e com coisa alguma.
Pedro, desejo que consigas concretizar todos os teus sonhos.
Abraço pelo teu lindo trabalho que se anuncia.
Fronteiras
"Só por sentir os dias..."
...E por isto...já vale tudo.
Sei-TE assim, a sentir os dias...
...intenso, como o poeta...
Beijo verde, Pedro
(quase quase)
Gostei do li! B****
OI, desculpe a minha ausência mas por motivos de trabalho não pude vir aqui mas estou de volta, bjs
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