4 de fevereiro de 2009

cHoVe



Chove no teu rosto um tempo de dor


Carregas-te a alma e a memória tua


Rente ao peito, em marés sempre de amor


Deixas-te cair, entre o abismo e a rua


.


Soltas-te nas palavras e nas telas


Que me entram no olhar em abraços teus


São horizontes das tuas mãos aguarelas


Que desfaço em mim para os tornar meus


.
A vida é um caminho de chuva e vento


Sol, poeira, doces, flores...


Locomotiva de rumar tão rápido e lento


Em direcção à eterna paisagem dos amores

7 comentários:

Maria disse...

É bom saber-te assim, mais colorido, fazendo o caminho que há que caminhar...

Um beijo, Pedro

Anónimo disse...

Mas que bela viagem... e a direcção não podia ser melhor...

Beijos Pedro

dulce disse...

...através da eterna paisagem dos amores!

Beijo e abraço muito grandes

Dulce

mariab disse...

Essa é a direcção a tomar. A mais desejada.
Beijos

cristal disse...

Poema lindíssimo...pleno de ternura!

Um Abraço Pedro

Gabriela Rocha Martins disse...

que dizer do amor//saudade?

eternidade




.
um beijo

ruth ministro disse...

Mais um poema lindo de se ler e reler e reler...

Beijo

oTeMp0

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