23 de fevereiro de 2009

n0fUtUr0éQuEvIvEm0sGéNi0s


Amarrados à nossa história construímos o futuro por entre os nós dos dedos dos cantos solidários e dos punhos erguidos. Aprendemos a dar passos fortes e a entoar as palavras de ordem. Grândola Vila Morena. De pé, sempe de pé, avançamos em direcção às memórias que se refazem nas vozes que nos ecoam no peito e nos sugam as lágrimas dos que já foram. Dos que são o caminho. Deixamos que os rios se inventem para nos abrigar da solidão. E avançamos... O povo unido jamais será vencido. E soam alto as melodias eternas desta viagem. Em rouquidões de vida que somos nós. Maiores que o pensamento... De mãos dadas. Em abraços que se cruzam nos olhares de nos procurarmos. Onde estás? Quero cuidar de ti e que tu cuides de mim. Oh Zeca... percorremos os teus palcos e elevamos a tua voz ao futuro. Que a ele pertences. Não ao passado. Porque no futuro é que vivem os génios.

5 comentários:

Maria P. disse...

Muito bem!

Beijinho, Pedro*

Maria disse...

Que te posso dizer? Depois do que vivemos e sentimos ontem, que palavras me restam? É no Futuro, sim, no Futuro que ele vive. Nas vozes que o cantam. Que o vão continuar a cantar. Cada vez mais jovens, as vozes...
Enquanto a Grândola for cantada como foi ontem...

Um beijo, Pedro

Arábica disse...

Já tenho saudades de cantar Grandola no meio de muitas vozes.


Um abraço nesta homenagem ao Zeca.

Anónimo disse...

Zeca... quem o esquece, existiu, existe e existirá sempre.
Bem haja quem nunca se esqueçe.

é o que faz eu morar deste lado! Pois... tu e a maria lá foram ouvir as vozes do vento... que vos deixaram assim...

perdidos nas histórias das vidas.

Por falar em Vidas, passa lá na minha "vida" para soltares uma gargalhada!

beijos Muitos

cristal disse...

Cantar Zeca Afonso...Sempre!!!
Impossível esquecer a sua voz única e cristalina.

Obrigada Pedro
e
Um Abraço

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...