Às vezes o meu sossego vai muito para além de todas as amarras. Percorrem-me as veias sobressaltadas de sonhos e tremuras. No rasgo intenso das viagens. Nas lágrimas feitas saudade. Na saudade feita rio. No minuto silencioso em que tudo de repente pode acontecer. Salto então no mergulho para além de mim. Em direcção à falésia onde os horizontes são sol, luz, calor, sangue e pele. E ali permaneço sentado e secreto. Eterno. No meu sossego. Que às vezes vai muito para além de todas as amarras...
6 comentários:
Quantas vezes o sossego vem depois da inquietação...
Apetece-me abraçar-te.
Faço-o daqui, tentando não perturbar o teu sossego. Eterno e secreto...
... para além de todos os nós, de todas as amarras, de ti!
Um beijo, Pedro
Adorei o seu sossego. Os seus horizontes e o seu tempo.
...para alem de todas as amarras...
esse é de todos, o desejo maior!
Brilhante!
Beijo
Dulce
Por vezes também o sossego me apetece. Mas nunca o silêncio...
Pensando bem sou mais "um desassossego" :-D
O sossego num minuto apesar das "amarras", o sossego num mergulho.
Beijo Pedro
Por vezes nem dentro da minha cabeça encontro sossego...
Muito bonito o poema.
Um abraço
Sensação maravilhosa essa...
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