1 de fevereiro de 2009


Quantos passos dei pela tua mão?
Forte. Na vigilância do olhar
Como uma flor
Sempre pronta a encher o ar de sabedoria e perfume
E as palavras de ternura e poesia...
Quantos passos dei na tua casa
A nossa casa!
Cheia de histórias e meninos e música e rodas e vida
A nossa casa és tu.
Uma casa de canteiros e areia pintada a garatuja e sonho
E eu vivi nela!
Pintei as cores da minha juventude
O amor do meu corpo em cada corrida no recreio
Um salto, um grito, uma canção...
Nos passos que dei pela tua mão.
E aprendi a andar!

.

.

.

Lucinda, obrigado por tudo. Descansa em paz. Pedro

10 comentários:

Anónimo disse...

Sinto muito Pedro.
Aprendeste a andar e muito bem.

Um Beijo com todo o meu carinho.

MisteriosaLua disse...

Um beijo.

Maria disse...

Abraço-te. Forte.

Deixo um beijo cheio de mim, Pedro

A CONCORRÊNCIA disse...

A pessoa mais importante das nossa vidas ... quem nos ensina a andar !

Um beijo.

mariam [Maria Martins] disse...

Pedro,
há pessoas que são nossos pilares base, Lucinda foi-o para ti. Bela e sentida homenagem.
olha, escreveu F.Pessoa,
"Morrer é apenas não ser visto. Morrer é a curva da estrada".

um abraço sentido e um beijo
mariam

Maria disse...

Passei aqui há pouco para te deixar um abraço. Depois apaguei o texto.
Mas agora tive que voltar. Tu sabes porquê...

Um abraço muito apertado, Pedro

kelly disse...

ó...
abraço nosso

beteparreirao disse...

É bom caminhar de mão dada com alguém...
Ter alguém a vigiar o nosso percurso.
Aprendeste com ela, seguiste-lhe os passos.
E aprendeste muito bem.
Hoje és tu o vigilante, e muitos seguem os teus passos...
Obrigada por tudo e muita força amigo.
beijitos, Bete

tchi disse...

Que a Lucinda descanse em paz, Pedro, e que lá do oceano sereno onde está te ajude no caminho do viver.

Abraço solidário.

Babes disse...

Deus chama os que mais ama...

E também no Céu, há Anjos que precisam aprender a andar.

Um beijo em Ti Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...