25 de fevereiro de 2009

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De que valem as sombras se as janelas se fecham? Tranco-me no quarto e imagino que sei desenhar. Enrosco-me num canto da sala e soluço uma saudade. Grito um poema mais. Não vejo o Sol. Essa luz por onde podíamos entrar todos os dias para renascer. Era tão simples... Afinal, as mãos sabem ao sargaço da praia por onde os nossos pés descalços se perderam. Como quem alimenta uma fogueira... No cuidar dos sonhos. Que das palavras tudo pode voltar ao mesmo lugar vezes sem conta! Ser tudo e não ser nada. No inverso do calor. Como as sombras...

6 comentários:

as velas ardem ate ao fim disse...

um grito às vezes asbe tão bem.

um bjo P

Maria disse...

Podes ver sempre as sombras num canto dos dias
abrir as janelas dos sonhos
no quarto das palavras
deixar entrar a saudade da praia
e andar com os pés em cima de nada.
(como uma sombra...)

Apeteceu-me brincar com as tuas palavras...
Um beijo, Pedro

LuNAS. disse...

Quantas vezes não somos nós que não deixamos as janelas abrir?! Porque não queremos ver as sombras, nem o sol.

Anónimo disse...

As sombras precisam de janélas abertas, precisam de saudade, de sol e de alguém que as saiba ver.

beijo Pedro

Maria P. disse...

Há sempre uma janela aberta...

Beijinho*

Su disse...

a saudade da praia------------

jocas maradas ...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...