Nos dias em que os versos são silêncios. Os nós inquietam-nos demais os passos e todas as vertigens são marés de nos ferir as mãos. Deixamos que cada segundo se transforme num tempo infinito e pesa-nos a alma sobre o leito. Que às vezes se torna próximo demais da morte. E cada corrente em fortes braçadas aprisiona as saudades e a libertação percorre uma longa viagem sem destino. E cada rio é mais que um simples carreiro... É a alma à solta na prisão dos momentos que das cores se dilui em vazio. Sim... no dia em que os versos, como os pássaros, não voam.
8 comentários:
Nos dias em que as palavras não têm cor. Nem sorriem. Nem gritam ou choram. Nos dias do nada. Do vazio. Do oco ou do buraco. Nos dias em que a alma não se sente, em que os braços ficam inertes, e nem a voz se ouve. Nos dias do escuro. Em que os medos voltam e nem um colo ou um abraço nos faz sentir seguros. Ou vivos.
Preciso de sentir a areia quente ou molhada debaixo dos pés. E de ir em frente. Mergulhar aí mesmo no azul salgado. e ir ao teu encontro...
Um beijo grande
Há dias em que sinto o mesmo... Mas não saberia escrevê-lo como tu.
Beijos
Os versos silenciosos, apertam-nos o coração.
Libertação fica tão bem neste poema viagem em que "os versos não voam"
Beijo
Nos dias em que os versos não têm asas, tens os teus amigos.
tens sempre uma mão a quem dar, um sorriso e um abraço.
Depois eles voltam a ganhar cor, asas e a voar... aí és Tu...
beijos Pedro
Os poetas escrevem para se libertarem, dizem...
Este teu poema, lembra-me um desassossego de alma, será?
:)
Beijo Pedro.
PS: Eu também penso nelas todos os dias, incluindo aquele.:)
Os teus versos voam sempre, mesmo nos dias em que as tuas asas teimam em não voar.
Um sorriso !
E eu aqui. Sentada. Parada. À espera de uma canção.
2 beijos.
Passei e gostei do que li. Sublinho " e cada corrente em fortes braçadas aprisiona as saudades e a libertação". Os versos, assim como os pássaros, nem sempre podem voar,mas o sonho...esse sempre voará até...
Um abraço poeta.
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