Deste silêncio que me invade
A tua imagem
O rosto da nossa eternidade
A fome que assalta e possui...
Todo o meu olhar é esta bela viagem
Entre tudo o que ainda não fui
E talvez o que um dia saberei ser:
A saudade em forma de verso a nascer...
Deste voo que lentamente
Se faz ao rio
A inquietação da pele fervente
O canto de uns lábios doces em mim...
Todos os meus passos são fonte de calor e frio
Uma janela entreaberta ao teu jardim
E talvez seja mesmo eu a amanhecer:
De novo amante e todo o seu poder!
9 comentários:
No silêncio da saudade do teu abraço
Que à vida trago preso por um fio
Respiro o cheiro que vem do sargaço
E posso finalmente fazer-me rio
Do grito que da pele se solta enfim
O canto do beijo e no olhar sorrias
Fechámos a noite e dançaste para mim:
Eras tu que finalmente amanhecias...
Um beijo, Pedro
"A saudade em forma de verso a nascer"
A ternura a fazer-se poema na "inquietaçãp da pele..."
e um comentário da Maria, lindo!!!
Um beijo
Fértil o silêncio de Maria
ou não fosse o silêncio
a mais viva eternidade da voz
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um beijo Pedro
Diria que estás a apurar... e que bem que cheira!
Beijos a ti e à Maria!
Uma boa pintura de palavras, gostei...
eu cá estou quase de partida, não se esqueçam de serem felizes!!! Até setembro.
Não gosto de silêncios.
Mas este seduziu-me.
E por aqui fico.
Besos
Magnifico :) ... fotografado em Obidos?
abraços
q maravilha...de novo amante?!...viva o amor e as tuas palavras!!!
bj grnd luz e paz
Um poema fantástico a Maria e a resposta da Maria não menos bonita, adorei!!!!
Beijinhos e bom fim de semana,
Ana Martins
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