12 de agosto de 2009

NoSiLêNcIoDeMaRiA


Deste silêncio que me invade
A tua imagem
O rosto da nossa eternidade
A fome que assalta e possui...
Todo o meu olhar é esta bela viagem
Entre tudo o que ainda não fui
E talvez o que um dia saberei ser:
A saudade em forma de verso a nascer...

Deste voo que lentamente
Se faz ao rio
A inquietação da pele fervente
O canto de uns lábios doces em mim...
Todos os meus passos são fonte de calor e frio
Uma janela entreaberta ao teu jardim
E talvez seja mesmo eu a amanhecer:
De novo amante e todo o seu poder!

9 comentários:

Maria disse...

No silêncio da saudade do teu abraço
Que à vida trago preso por um fio
Respiro o cheiro que vem do sargaço
E posso finalmente fazer-me rio

Do grito que da pele se solta enfim
O canto do beijo e no olhar sorrias
Fechámos a noite e dançaste para mim:
Eras tu que finalmente amanhecias...

Um beijo, Pedro

Lídia Borges disse...

"A saudade em forma de verso a nascer"
A ternura a fazer-se poema na "inquietaçãp da pele..."
e um comentário da Maria, lindo!!!

Um beijo

maré disse...

Fértil o silêncio de Maria

ou não fosse o silêncio
a mais viva eternidade da voz

_____

um beijo Pedro

Rogério Charraz disse...

Diria que estás a apurar... e que bem que cheira!

Beijos a ti e à Maria!

maresia_mar disse...

Uma boa pintura de palavras, gostei...

eu cá estou quase de partida, não se esqueçam de serem felizes!!! Até setembro.

AnaMar (pseudónimo) disse...

Não gosto de silêncios.
Mas este seduziu-me.
E por aqui fico.

Besos

Anónimo disse...

Magnifico :) ... fotografado em Obidos?

abraços

Anónimo disse...

q maravilha...de novo amante?!...viva o amor e as tuas palavras!!!
bj grnd luz e paz

Unknown disse...

Um poema fantástico a Maria e a resposta da Maria não menos bonita, adorei!!!!

Beijinhos e bom fim de semana,
Ana Martins

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...