5 de setembro de 2009
cHoRaR-tE
Podes semear a tua lembrança em mim Carregar-me as memórias infinitas Ser mar, rio ou mesmo jardim Dar-me um montão de batatas fritas Embrulhadas num sorriso também... Mas não me peças para te deixar de chorar, mãe! Podes levar-me ao fundo da praia Ler-me a história daquela fada Ser vento, árvore ou mesmo saia Pôr-me uma moeda debaixo da almofada Que me faça sorrir também... Mas não me peças para te deixar de chorar, mãe! Sei-te em mim, assim, à minha flor Neste segredo nosso assim cuidado Fico preso assim, eu sei, em dor Que de mim, assim, não quero estar noutro lado. Porque é assim que te vivo também, Nesta forma de te gostar de chorar, mãe!
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oTeMp0
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5 comentários:
lindissimas as tuas palavras...
"O tempo não cura nada, o tempo apenas tira o incurável do centro das atenções"
- mas está sempre a passar Pedro
Beijinhos*
as árvores curvam-se à evocação da memória
ao expôr os ramos ao poente do sol.
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um beijo Pedro
E assim eu fico sem palavras, Pedro...
Abraço-te, tu sabes como...
Tão lindo, o que dizes!
"Fico preso assim, eu sei, em dor Que de mim, assim, não quero estar noutro lado."
Sei como é!
Um beijo
Ainda hoje choro...assim...
Bj
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