Leva-me o vento pelos montes. No encalço de um abraço.
Um passo meu feito de mar e sargaço
Só para que esta maré num segundo se faça paixão...
Rasgo-me na pele que este fogo me traz. Sem desaguar.
Sou um rio meu que canta sem parar
Cada memória da nossa nova canção...
Pede-me agora como sempre que me transforme em beijo.
Num silêncio meu pintado de paz e desejo
De te ter em mim como uma princesa...
Sussurra-me a cor que os teus sonhos abrem
O leito meu que nas palavras se trazem
Como quem pinta o mundo e a beleza!
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... que o tempo é o sangue que nas veias corre.
... mesmo quando em dor, há sempre alguém que morre.
5 comentários:
Trás-me a noite amena o teu abraço
Abraçado com o cheiro a sargaço
Que me inunda o corpo após mais um passo
No mar que me espera sem cansaço
Solto as velas e lentamente desfaço
Os nós que nos prendem ao cais lasso
Sou barco à deriva do teu compasso
Sem amarras sem âncora sem norte sem amasso
Mas levo-te comigo. Sempre. Tu sabes...
Um abraço. Nosso. Daqueles...
assim é o tempo...vento que pelos montes corre
beijo
Cada manhã parece ter agora o rosto mais triste, a pele mais pálida.
Mas ainda é verde o sentimento e pura a água das fontes…
Ainda respira a terra e eu não tenho pressa de refugiar-me no vento para escrever o resumo das minhas dores invisíveis.
Um beijo
Vento. abraços. mar. paixão. rio. tudo desagua na tua voz que canta sem parar.
e se te transformasses num beijo?
estou a pedir :)
enquanto espero... empresto-te o meu beijo. :)
Fico presa nas tuas palavras, sempre.
Beijo, Pedro
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