3 de setembro de 2009

rEfÚgIo


Dá-me o silêncio da tua respiração
Um olhar apenas me basta
Depois canta-me de novo a nossa canção
Aquela que nos seduz e arrasta
De encontro a um estado em nós fecundo
Abraçaremos assim o mundo!

Dá-me a tua pele liberta em mim
Um sussurro de ternura
Depois embala-me a dor no teu jardim
Aquele que é tempo e perdura
De encontro ao doce caminhar do mundo
Onde nos abraçamos num desejo fecundo!

11 comentários:

Anónimo disse...

Beijinhos

Maria disse...

Deixo-te o meu silêncio durante três dias. Não mais. Porque a saudade dói.
Liberto-me da minha pele durante três dias. Para respirar. Que a saudade rói.
Abraço-te forte. Por três dias. E vou ao teu encontro. Porque a saudade mói...

Abraço-te, tanto...

maré disse...

Um tempo que perdura, nos arrasta e desencontra.

o tempo que é um coração a bater.

Um abraço Pedro

DIABINHOSFORA disse...

Muito bonito, este poema. Suave e doce...

bjo

Carminda Pinho disse...

Tão bonito.....
:)
Bjs

zmsantos disse...

Belo, o que se bebe nestas palavras, Pedro.

Abraço.

A CONCORRÊNCIA disse...

Estou com umas saudades de te sorrir ... venho até aqui e leio as tuas sempre bonitas palavras desejando que elas me digam que será já amanhã que solto este nosso sorriso.

Um beijo Pedro e um bom fim de semana para vocês.

Tudo de mim. Ou quase. disse...

Ele voou-lhe nos sonhos, cruzando-os com asas de ternura.
Ela acolheu-o, silenciosa, e no seu céu rasgou-se um sorriso.
Ele aninhou-se no peito e permaneceu. Descansou.
Lamberam feridas, choraram alegrias e tristezas.
Eram livres.

E voaram juntos.

Lídia Borges disse...

Um apelo cheio de ternura.

Que se faça eterno esse jardim.


Um beijo

Anónimo disse...

sabes que as tuas palavras são uma ternura não sabes?
abraçar o mundo... bom demais, quem abraça sim, abraça a vida e a vida é tão boa mesmo quando é má...

um beijo e um abraço sem medida.

cristal disse...

Lindo esse refúgio...jardim que embala a dor, silêncio, canção, ternura, olhar...abraço imenso!

Abraço Enorme, Pedro

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...