27 de outubro de 2009

eStAmInHaSeDe


A minha sede soltou-se em grito
Um rasgão no peito,
Um infinito...
Doce abraço mais-que-perfeito
Quem sabe um meteorito
Que se lança assim à terra
Só para temperar esta guerra
De desejo aflito
E que depois adormece
Como uma onda que em nós se tece...
.
Esta minha sede é um trovão
Cravado na saudade.
Um vento forte, um arpão
Que nos une em tempestade.
Um raio de sol, um trovão
No feitiço da imensidade.
.
Esta minha sede...

8 comentários:

Som do Silêncio disse...

Por acaso está calor!

Som

Maria disse...

Esta tua sede é fresca, um grito infinito, um desejo aflito, mas fresca. Está próximo o tempo dos dias mais frios que farás quentes, está próximo o inverno, em breve a tua sede será saciada. Num dia mais frio.
Da minha fome não falo. Porque não me saem as palavras. Apenas sei que é imensa e insaciável. Como o é a sede que tenho de voar até ao infinito, procurando o mel de uns lábios que me beijem esta fome. Num dia, em arrepio.

Abraço-te

AnaMar (pseudónimo) disse...

Essa sede que terá que ser saciada. Porque a fome aguenta-se. Mas pode morrer-se de sede...

Beijossssssssssssssssssssss

Anónimo disse...

está um calor por aqui...
até eu estou cheia de sede...

As Tuas palavras deram-me saudades.

beijos Pedro :)

~PakKaramu~ disse...

Pak Karamu visiting your blog

Carol disse...

A tua sede lembrou-me de tantas SAUDADES que eu sinto ... de tanta coisa ...

Beijos ...

Brain disse...

Amigo Pedro...

Mais um!
FABULOSO!

Aquele Abraço

Clara Alves Costa disse...

Olá Pim

Sinto nessa tua sede, um forte desejo de fazer ver e sentir, mas também uma forte vontade de mostrar que queres acordar de um episódio que desejarias fosse um sonho, mas com que a vida nos ensina que afinal a realidade é dura mas que acredito e possível mudar aceitando a força que as recordações, misturadas de força e envolvidas em vontade podem mudar e fazer ver que nós humanos temos também a força de um menos grande meteorito. Um beijo muito grande
Clara

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...