3 de setembro de 2010

aCoRdaRdAsMaDrUgAdAs


Apenas um beijo me deixou à chegada
Sem que eu quisesse acordar
Foi assim que em verso a madrugada

Me fez de novo chorar
O teu nome, eterna pele sempre presente

Tudo deseja, perdoa e sente

Uns dias, a noite que se demora

Outros, quem sabe, um Sol pela alma fora

Sei-te na saudade que o tempo não mata

No perfume que o vento não desfaz
E sempre que a madrugada me prende e desata

Lá sou eu vagabundo da guerra e da paz

Por isso poeta é talvez a minha canção

No calor e na dor da inquietação

Que vai e vem sem deixar pegadas

A não ser no acordar das madrugadas...

2 comentários:

Eli disse...

O que diz o teu sorriso?

:)

S disse...

E numa madrugada, sem conseguir dormir, leio isto...

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...