31 de agosto de 2010

fUtUr0


Hei-de resistir às sombras que me dás
Lançando um grito ao tempo vadio
Depois, poderei morrer se for capaz
Perdido na corrente deste rio
E chegado ao céu, talvez a cantar
Deixarei o meu sorriso aberto ao vento
Pedindo do fundo de mim para desaguar
Enfim, no esplendor de cada momento

3 comentários:

Maria disse...

Visto-me de branco para te receber
Aberto o coração para te amar
O tempo ainda não me deixou beber
Das tuas mãos que me estendes a cantar
Num futuro que não consigo entender
Pouso todas as memórias de encantar
Mas é aqui que me deixo adormecer
E talvez te encontre rio ao acordar

Beijo-te.

zmsantos disse...

E neste, tanbém...
Abraço

Paula Barros disse...

Um dia estive aqui e guardei seu blog nos favoritos e da lado coloquei - amigo de Maria.

Releio vários post, e só sei dizer - lindo, muito lindo o que você escreve.

Não gosto de quem só diz isso, mas preciso dizer e ficar sentindo os seus escritos de sentimentos.

abraço

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...