16 de janeiro de 2011

fAzTeAoMaR


Faz-te ao mar, saudade de tanto! Carrega-te nas ondas com o teu cheiro Ainda dentro de mim como pele quente. Faz-te ao mar, mas deixa-me o presente... Faz-te ao mar, água dos meus olhos turvos! Sussurra-me um adeus só para ficar Ainda dentro de mim como eterna canção. Faz-te ao mar, mas deixa-me a inquietação... Faz-te ao mar, ternura raiva tudo o que for Quero ser livre sempre e sempre e sempre! Ainda que pequeno, ainda que dor. Faz-te ao mar, mas deixa-me o amor... Faz-te ao mar, mentira que se respira por aí Entre solidões e gritos vazios! Ainda ouço o silêncio das praias cheias Faz-te ao mar, mas deixa-me as areias... Faz-te ao mar, dentro do meu peito! Que te guardo em poema, cachaça e sangue Ainda conheço o sabor do teu abraço Faz-te ao mar e fica. Em tudo o que faço!

5 comentários:

Maria disse...

Ainda que me faça ao mar sabes que fico. Sempre. Na água dos teus olhos.
Ainda que me faça ao mar sabes que canto. Sempre. A tua eterna canção.
Ainda que me faça ao mar sabes que chovo. Sempre. No amor que é dor.
Faço-me ao mar e navego em ti. Em cada centímetro da tua pele. No teu corpo feito espuma. Faço-me ao mar que me devolve à areia. Aí te espero. E volto ao mar. E regresso-me. No vai e vem das nossas marés. Sempre. Sangue meu.

Som do Silêncio disse...

Muitas são as vezes que me faço ao mar...e que propositadamente deixo-me ficar...
Sentir o abraço em forma de onda, sentir o beijo em forma de espuma...sentir o envolver...por entre as marés.
Sim, muitas são as vezes que me faço ao mar...e que me deixo lá ficar.

Beijo meu
Som

OUTONO disse...

Mar...
O eterno amigo...

Teresa Santos disse...

Ausência na presença.É isso mesmo!
Tinha saudades deste espaço, por isso (re)visitei-te.

Aquarela disse...

M A R A V I L H O S O

PARABÉNS

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...