2 de janeiro de 2011

oReGrEsSo


Que as pedras dos caminhos se pintam à frente do nosso olhar. O cheiro da terra ao som dos passos que temos ainda tantos. Palavras que de dentro, lavas de ternura, emergem só para nos aquecer os momentos sempre únicos. O passado em torno dos silêncios dos riachos. O presente que brilha do fundo dos teus olhos. Sorriso de história. A vida é esta corrente que nos uniu desde o princípio. Por isso o futuro, meu irmão, segue sempre de mão dada connosco. Nos pés que molhamos a cada nova canção; a cada poema respirado por entre as memórias; a cada recomeço. Que este dia marque o regresso do que nunca partiu!

1 comentário:

Maria disse...

Reencontro. Apaziguamento. Saudade.
Talvez três palavras que precisamos entender e aprofundar neste início de ano. Por mero acaso.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...