Nevoeiro-me. Porque a tua voz se reflete assim perdida
Como se o Encontro nunca demorasse
E vivesse em cada passo adiante.
Como se a tua maior ferida
Fosse o meu gritar cantante,
Uma espécie de nova despedida
De uma viagem que sempre ficasse...
Nevoeiro-me. Para me colorir outra vez de ti
Como poeta em sangue de ouvir e sentir
Que cabe no mundo inteiro e chora.
Como se estar aqui
Fosse bem mais que uma demora,
Uma espécie de corrida até aí
Numa saudade que nunca sabe partir...
Como se o Encontro nunca demorasse
E vivesse em cada passo adiante.
Como se a tua maior ferida
Fosse o meu gritar cantante,
Uma espécie de nova despedida
De uma viagem que sempre ficasse...
Nevoeiro-me. Para me colorir outra vez de ti
Como poeta em sangue de ouvir e sentir
Que cabe no mundo inteiro e chora.
Como se estar aqui
Fosse bem mais que uma demora,
Uma espécie de corrida até aí
Numa saudade que nunca sabe partir...
3 comentários:
Ferve-me o sangue, que tu não esfrias.
Bate apressado o coração pela imagem e pelas palavras.
E pelo Encontro que vamos viver. Outra vez. Outra vez...
Entro no caminho escuro do tempo e regresso ao passado, quando o que eu quero é caminhar para o futuro. Como me deixei enlear na fotografia?
Rasgo-me e sigo em frente, mais uma vez.
Suor, cachaça, sangue e chuva. Amor meu...
tentei, tentei. Tudo o que sai é molhado e turva, pior que nevoeiro, onde imagino danças e farândolas de abraços de quem se Encontra na saudade de em ti se demorar poeta...
Abraço, Grande.
Adorei o estilo, as metáforas, o "Nevoeiro-me".
Um abraço
Boa semana
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