Volte-face é tempestade
Ronco do tambor em peito aberto
Que deixa a vida demasiadamente perto
Num caminhar cheio de amor e de verdade
Tantos anos num arrepio sem saber
Dos sonhos que a alma tece
E tudo se faz, tudo acontece
Na medida certa de cada amanhecer
Sou dono da minha vida
Nem tormento nem maré
Abro o mundo em tudo o que me é
Fecho memórias a cada despedida
Nem vale a pena chorar os companheiros
Que a morte se anuncia na corrente
Do muito que se faz o meu presente
Arranco nos meus passos fortes e certeiros
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