15 de agosto de 2018

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O tempo em ausência forte
Em margens de um rio que correu
E nem a tua vida, a tua morte
Me calou o coração teu
Grávida de amor solto
Nas ruas que Paris amanheceu
E nem o fogo do meu corpo revolto
Me calou o coração teu
Mãe, meu doce pedaço
Que tens tudo o que a vida me deu
Estás sempre em mim em tanto que faço
Neste silêncio que grita o coração teu

9 anos da tua chegada à eternidade...

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O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...