Um dia pego devagar na tua mão
E devagar vamos com pressa
Até ao fundo da paz daquele silêncio
Em que as folhas das árvores,
Vigilantes,
Aguardam um beijo envergonhado.
Um dia cantaremos no céu dos nossos sonhos
Enquanto as gaivotas passam
Até ao fundo da eternidade
Em que o mar é o reflexo dos teus olhos,
Vigilantes,
À espera da dança redonda dos tambores.
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