Silêncios… as procissões de mim
Em direcção ao altar da solidão.
No céu, talvez uma leve nuvem de cetim
Abençoando a peregrina caminhada em vão
Profundas… as tristezas desta história
Porque tudo em cortejo se encanta em dor.
No sofrimento, colorindo cada viagem da memória
Festeja-se quem sabe uma vontade maior
Cânticos… fortes ventos da força de ter
O encanto de todas as horas da lágrima corrente.
Vale tudo, até parar. Mesmo morrer,
Para de novo tudo ser igual e tudo ser diferente.
4 comentários:
gostei bastante do poema.
infelizmente verdadeiro demais para alguns. outros nunca entederão porque não necessitam de iniciar a caminhada. les uns et les autres. vá-se lá saber porquê
*entenderão
É. Sem mais.
Angustiante.
Simplesmente.
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