22 de janeiro de 2007

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Silêncios… as procissões de mim
Em direcção ao altar da solidão.
No céu, talvez uma leve nuvem de cetim
Abençoando a peregrina caminhada em vão

Profundas… as tristezas desta história
Porque tudo em cortejo se encanta em dor.
No sofrimento, colorindo cada viagem da memória
Festeja-se quem sabe uma vontade maior

Cânticos… fortes ventos da força de ter
O encanto de todas as horas da lágrima corrente.
Vale tudo, até parar. Mesmo morrer,
Para de novo tudo ser igual e tudo ser diferente.

4 comentários:

Teresa Durães disse...

gostei bastante do poema.
infelizmente verdadeiro demais para alguns. outros nunca entederão porque não necessitam de iniciar a caminhada. les uns et les autres. vá-se lá saber porquê

Teresa Durães disse...

*entenderão

Maria Carvalho disse...

É. Sem mais.

Maria disse...

Angustiante.
Simplesmente.

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...