29 de janeiro de 2007

RiSc0


Perdi as palavras na distância de ti.Na corrente de tudo prender à solta.Forte, a minha voz rouca-te em segredo.A dor da saudade assim. Desta cruel saudade. Fico à espera. Não me afasto então. Teimosamente permaneço e adormeço sobre o engano. O engano mais que nosso de andar sempre pelas palavras e pensar que são elas a nossa salvação.Errante. Desfaço-me em vão. Não consigo dizer tão bem...

12 comentários:

Teresa Durães disse...

sempre há palavras que não descrevem tudo

maria josé quintela disse...

Não perdeste as palavras.
São as palavras que nos encontram quando precisamos de ser salvos.
E tu foste salvo por estas palavras!
BEIJO.

Claudia disse...

Percebeste-me...
Mesmo sem...

Beijo

Kalinka disse...

E…
aconteceu o jantar da comunidade blogueira.
Telefono e encontro-os ali na esquina
Apresentações, trocas de palavras
Confessionário do Dilbert, FairyFolk,
Choninha e marido.
Frio, muito frio, convida:entra no carro
Esperamos…
mais um telefonema
Todos querem saber como lá chegar
Todos ansiamos pelo encontro
Uns já lá sentados à mesa enorme
Esperando e questionando-se:
Quem são os novos bloguistas?
Da curiosidade fez-se realidade

...continuação lá no kalinka.
Beijos e abraços.

Isafonso disse...

Espreitei...
Gostei...

Maria disse...

Espero que para a Primavera possamos contar contigo tb no nosso jantar.
Beijos.

Je Vois La Vie en Vert disse...

Também eu corro todo o dia para aproveitar a vida o máximo possivel. Há futuro, claro mas não sabemos quando ele acaba ! Pelo sim pelo não, quero viver hoje ! O Abbé Pierre queria morrer jovem mas Deus não deixou, provavelmente porque era muito necessário cá em baixo na terra. Ele também aproveitou muito a vida em prol dos esquecidos. Não vive da saudade mas antes vive do PRESENTE !

sotavento disse...

Deixa lá, as palavras interessam muito pouco!... :)

wind disse...

Há palavras que não se conseguem dizer.
bjs

Suspiros disse...

Não se pode vencer quem não se rende.
Mas e se houver rendição?

:)

Maria Romeiras disse...

Consegues, sim... Um beijo.

Sophie disse...

Ler-te é magnifíco!
Sinto uma paz indescritível!
Continua, sempre! Não páres!

Beijinho grande

oTeMp0

O tempo que passa Leva uma flor ao vento Que se faz poesia e raça Fonte, porta e lamento Curva-se o peregrino Sem ter medo da desgra...