Carrego o peso das memórias
Por entre os abraços
Navego por entre derrotas e vitórias
Perto demais de todas as histórias
Com que adormeço os meus cansaços
Entreabro janelas ao horizonte
Só para te ver e sentir
Esse rio, que corre debaixo da ponte
Que me leva e me traz até à fonte
Em viagens de eterno porvir
Rompo então todos os momentos
Nos rasgos e nas correntes dos versos
Grito potente por entre os pensamentos
Que dos meus olhos canta em choros lentos
Na imensidão dos sonhos submersos
Vale o sol, a lua, o beijo
O arranhão de paixões suadas
A inquietação e o desejo
A lágrima pousada no Tejo
O reflexo das nossas madrugadas
Vale o tempo, o tu, o ela
A flor, o mel e as folhas
A maré enconstada na aguarela
O areal centro da janela
Que nos oferece mais umas escolhas...
12 comentários:
Obrigado por partilhar as suas escolhas!
Beijo
Obrigada digo eu, por todos os teus poemas. Mesmo sem escolhas...
Um beijo, Pedro
As palavras desenhadas no sentido estético da poesia...com "a lágrima pousada no tejo". Gostei.
"Lê-lo" é um prazer e considero-me uma "sortuda" por ter encontrado esta sua "casa" desde o começo do meu singelo "blog".
Obrigada Eu.
boa semana
um sorriso :)
O poema está lindo. Mas isto:
"Vale o sol, a lua, o beijo
O arranhão de paixões suadas
A inquietação e o desejo
A lágrima pousada no Tejo"
Arrepiou-me. Imagens magníficas.
Beijinhos
Magnifico.
Já é um dos meus preferidos.
: )
Belíssima a forma poética de cada pensamento. Muito bom, mesmo.
Olá Pedro,
Uma delícia este teu texto.
Bjs,
Som
Lindíssimo este texto.
Parabéns pelas "Escolhas" (:
Beijinho
Registo contigo
.
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em punho
.
.
.
traços de vida
vivida
bjo
Obrigada Pedro, pelas palavras.
Beijo enorme *
Lindo!
Atrevo-me a dizer...bela confissão esta :))
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